sexta-feira, 18 de setembro de 2009

EU TENHO FÉ - II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa


Intolerância

A Umbanda veio de lugar nenhum e de todo o lugar, como instituição humana ela é brasileira e foi criada no principio do século XX por Zélio e o Caboclo 7 Encruzilhadas, como verdade ela não tem começo no tempo, existe desde que a primeira consciência primitiva foi auxiliada em nosso planeta pelos dirigentes espirituais, foi concebida e formatada para nós pelos entes sublimes, para que pudéssemos ajudar nos trabalhos que a muito já haviam em outros planos espirituais. Somos o resultado do misturar de muitas coisas, que souberam fundir e apresentar conforme o entendimento deste ou daquele.
Não acho que possamos obrigar que religiosos e crentes de outras religiões deixem de se manifestar internamente contra este ou aquele culto que considerem satânicos ou de baixa espiritualidade, isto sempre existiu no mundo, e sabemos: existe dentro da própria religião de um grupo para o outro. O que importa é a correta condução de nossas ações num caminho de não agressão e de busca de uma universalidade na diferença, ideal este que se conquista na prática do exemplo e da caridade sempre disponível e alegre.
Os excessos tratamos com a lei, a nossa é realmente muito boa e deve ser sempre vigiado para que seja cumprida convenientemente.
Pode parecer contraditório que eu postule que não proibir o que se fale com preconceito no interior de templos, mas que se puna a ação de intolerância fora; isto é para mim assim pelo respeito de opinião que acho deve ser preservado, mesmo que torto, pois é através deste mesmo direito que se obtém vitórias permanentes contra a impiedade, o preconceito e a intolerância.
A força da lei deve ser mantida para as relações entre o diverso e as de convivência pública, tal qual é feita no trato de outros assuntos como o racismo e a homossexualidade, não posso mudar a força o pensar de ninguém nem proibir que em particular se diga isto ou aquilo, como proibir que um pai ensine seu filho como acha ser direito? Mesmo que torto, volto a dizer.
Cabe aos de boa vontade e espírito leve que possam trazer a baila o tema da diversidade e através de seus exemplos de irmandade e respeito quebrarem aos poucos as barreiras da ignorância e do medo que a intolerância esconde, buscar a verdade e vigiar contra o mau por trás de religiosos inescrupulosos e ávidos de poder e avareza, que se utilizam da desculpa de um inimigo qq por eles cultivado para desviar a atenção dos incautos sobre seus maus feitos.
As leis estão aí bem como os agentes legais, polícia e ministério público, prontos para dar punição exemplar a estes que teimam em desrespeitar as regras de convívio social e o direito de outros a liberdade de ser e de se expressar.
A passeata do dia 20 de setembro é para isto, quebrar resistências mostrar força e coesão daqueles que desejam um país mais livre soberano e justo, fraterno na diversidade e unido pela paz.
EU TENHO FÉ


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